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A trajetória de Fernando Collor: de Presidente da República a condenado pela Justiça

A trajetória de Fernando Collor: de Presidente  da República a condenado pela Justiça

Introdução

Fernando Collor de Mello foi uma das figuras políticas mais controversas e marcantes da história do Brasil. De presidente eleito com a promessa de modernizar o país a réu condenado por corrupção, sua trajetória é uma verdadeira montanha-russa política. Em 2025, Collor foi finalmente preso, após anos de processos judiciais e investigações intensas.

Neste artigo, vamos recontar sua história de forma clara e simples, para que qualquer pessoa — de uma criança a um idoso — possa entender o que levou Fernando Collor da cadeira presidencial à prisão.

Quem é Fernando Collor?

Fernando Affonso Collor de Mello nasceu em 12 de agosto de 1949, em Rio de Janeiro, mas fez sua carreira política principalmente em Alagoas. Ele é filho do ex-senador Arnon de Mello e cresceu em um ambiente político.

Antes de chegar à presidência, Collor foi prefeito de Maceió, deputado federal e governador de Alagoas. Sempre com um estilo combativo e uma imagem de “caçador de marajás” — termo que usava para prometer acabar com os altos salários e privilégios de servidores públicos.


A Ascensão: o Presidente Jovem

Em 1989, Collor foi eleito presidente do Brasil, o primeiro após o fim da ditadura militar e o retorno das eleições diretas. Com apenas 40 anos, tornou-se o presidente mais jovem da história do país.

Ele prometeu modernizar a economia, abrir o Brasil para o mercado internacional e combater os privilégios da elite política. Sua campanha foi marcada por um discurso firme contra a corrupção — ironicamente, o mesmo problema que mais tarde o derrubaria.


A Queda: Impeachment em 1992

Pouco tempo depois de assumir, o governo Collor começou a se envolver em diversas denúncias de corrupção. Em 1992, Pedro Collor, irmão de Fernando, revelou à imprensa esquemas de corrupção envolvendo o tesoureiro da campanha presidencial, Paulo César Farias (PC Farias).

As denúncias levaram a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e, diante das provas e da pressão popular — como as famosas manifestações dos “caras-pintadas” — Collor foi afastado do cargo e acabou renunciando à presidência para tentar evitar o impeachment, que foi aprovado mesmo assim.


O Retorno à Política

Apesar do escândalo, Collor nunca abandonou completamente a vida pública. Nos anos seguintes, foi eleito senador por Alagoas e manteve influência política regional.

Durante o seu tempo no Senado, ele tentou reconstruir sua imagem, mas nunca conseguiu se livrar totalmente da sombra do passado.


Os Novos Escândalos: Operação Lava Jato

Durante a Operação Lava Jato, Collor voltou ao centro das investigações. Em 2015, seu nome apareceu em delações e investigações relacionadas à BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.

Segundo o Ministério Público, Collor teria utilizado sua influência política para favorecer contratos irregulares e recebido propinas milionárias, desviadas para comprar carros de luxo e imóveis.

Esses fatos resultaram em novos processos e, em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Collor a mais de 8 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Por Que Collor Só Foi Preso em 2025?

Apesar da condenação em 2023, Collor só foi preso em abril de 2025. Isso ocorreu porque havia recursos pendentes de julgamento, e a legislação brasileira permite que o condenado só cumpra pena definitiva após o trânsito em julgado (quando não cabem mais recursos).

Quando todos os recursos foram esgotados, a prisão foi finalmente autorizada.


Entenda o Caso BR Distribuidora

A BR Distribuidora, uma das maiores empresas do setor de combustíveis do Brasil, foi o centro das investigações que incriminaram Collor. Segundo as investigações:

  • Collor teria indicado diretores para a BR Distribuidora.

  • Esses diretores facilitavam contratos irregulares com empresas privadas.

  • Em troca, Collor recebia propinas, que usava para fins pessoais.

Os valores desviados chegaram a dezenas de milhões de reais.

Fernando Collor de Mello
Fernando Collor de Mello

Principais Marcos da Vida Política de Collor

Aqui está uma linha do tempo resumida:

  • 1987-1989: Governador de Alagoas.

  • 1989: Eleito Presidente da República.

  • 1990-1992: Mandato presidencial interrompido por impeachment.

  • 2006: Eleito Senador por Alagoas.

  • 2015: Investigado na Lava Jato.

  • 2023: Condenado pelo STF.

  • 2025: Preso após condenação definitiva.


O Impacto da Prisão de Collor

A prisão de um ex-presidente marca profundamente a história política brasileira. Ela mostra que, apesar da lentidão do sistema judicial, é possível que figuras de alto escalão sejam responsabilizadas por seus atos.

Além disso, serve como um alerta para a sociedade sobre a importância da transparência, da ética na política e da vigilância contínua dos cidadãos.

Confira o Vídeo Abaixo:

Conclusão

Fernando Collor de Mello é um personagem complexo. De símbolo da renovação política nos anos 80 a protagonista de um dos maiores escândalos de corrupção da história recente, sua trajetória reflete tanto a esperança quanto a decepção da política brasileira.

Sua prisão em 2025 fecha um ciclo histórico iniciado mais de 30 anos antes, mostrando que, embora a justiça possa demorar, ela pode chegar — mesmo para quem já esteve no cargo mais alto da nação.

Fontes:

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